sábado, 30 de maio de 2020

Bem-vindos ao Curtindo Português.

 
Queridos Alunos,

         Este blog foi criado para dinamizar nossas aulas de Língua Portuguesa tornando-as mais legais e atrativas. Neste espaço, vocês poderão tirar suas dúvidas, praticar mais atividades, estudar e também se divertir com os jogos on-line de Língua Portuguesa.

Espero que curtam e aproveitem.

Abraços.

Profª Michele Lemões.

sábado, 12 de abril de 2014

Ortografia


Após a leitura deste texto, encontre 40 erros de ortografia e corrija-os.

Seje Feliz

Você pode ter defeitos, viver anssioso e ficar irritado, algumas vezes, mas não se esqueça de que sua vida é a maior empreza do mundo.
Só você pode evitar que ela vá à falênsia. Há muitas pessoas que presizam, admiram e torçem por você.
Gostaria que você sempre se lembraçe de que ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem assidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções. Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros. Ser feliz não é apenas valorisar o sorriso, mas refletir sobre a tristesa.
Não é apenas comemorar o suceço, mas aprender lições nos fracassos.
Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apezar de todos os desafios, incompreenções e períodos de crise. Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viagar para dentro do seu próprio ser.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própia história.
É atravessar dezertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma e agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios centimentos.
É sabe fala de si mesmo. É ter corajem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que imjusta. É beijar os filhos, curtir os pais e ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem. Ser feliz é deichar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós. É ter maturidade para falar "eu errei". É ter ouzadia para dizer "me perdoi". É ter sençibilidade para expressa "eu preciso de você". É ter capacidade de dize "eu te amo".
Desejo que a vida se torne um cantero de oportunidades para você ser feliz...
Que nas suas primaveras você seje amante da alegria.
Que nos seus invernos você seje amigo da sabedoria.
E, quando você errar o caminho, recomesse tudo de novo, pois assim você será cada vez mais apaichonado pela vida.
E descobrirá que...
Ser feliz não é te uma vida perfeita.
Nas usa as lágrimas para irriga a tolerância.
Usar as perdas para refina a paciência.
Usar as falhas para esculpi a serenidade.
Usar a dor para lapida o prazer.
Usar os obistáculos para abri as janelas da inteligência.
Jamais desista de si mesmo!!!
Jamais desista das pessoas que você ama.
Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espetáculo inperdível.
E você é um ser umano especial!!!


terça-feira, 20 de agosto de 2013

Crônica.

        Olá queridos alunos
        
Vamos à nossa segunda atividade com o gênero crônica. Após pesquisar o que é crônica‚ onde ela é publicada e o que‚ geralmente‚ serve como tema‚ vamos analisar 3 crônicas do autor Luís Fernando Veríssimo. A primeira delas é uma crônica chamada “Brincadeira”. Após a sua leitura‚ vá até a aba “Vídeos” e acesse uma animação produzida com base nessa crônica. Em seguida‚ responda as questões propostas relativas ao texto “Brincadeira”.
 
 
BRINCADEIRA
Começou como uma brincadeira. Telefonou para um conhecido e disse:
— Eu sei de tudo.
Depois de um silêncio, o outro disse:
— Como é que você soube?
— Não interessa. Sei de tudo.
— Me faz um favor. Não espalha.
— Vou pensar.
— Por amor de Deus.
— Está bem. Mas olhe lá, hein?
Descobriu que tinha poder sobre as pessoas.
— Sei de tudo.
— Co-como?
— Sei de tudo.
— Tudo o quê?
— Você sabe.
— Mas é impossível. Como é que você descobriu?
A reação das pessoas variava. Algumas perguntavam em seguida:
— Alguém mais sabe?
— Outras se tornavam agressivas:
— Está bem, você sabe. E daí?
— Daí nada. Só queria que você soubesse que eu sei.
— Se você contar para alguém, eu...
— Depende de você.
— De mim, como?
— Se você andar na linha, eu não conto.
— Certo
Uma vez, parecia ter encontrado um inocente.
— Eu sei de tudo.
— Tudo o quê?
— Você sabe.
— Não sei. O que é que você sabe?
— Não se faça de inocente.
— Mas eu realmente não sei.
— Vem com essa.
— Você não sabe de nada.
— Ah, quer dizer que existe alguma coisa pra saber, mas eu é que não sei o que é?
— Não existe nada.
— Olha que eu vou espalhar...
— Pode espalhar que é mentira.
— Como é que você sabe o que eu vou espalhar?
— Qualquer coisa que você espalhar será mentira.
— Está bem. Vou espalhar.
Mas dali a pouco veio um telefonema.
— Escute. Estive pensando melhor. Não espalha nada sobre aquilo.
— Aquilo o quê?
— Você sabe.
Passou a ser temido e respeitado. Volta e meia alguém se aproximava dele e sussurrava:
— Você contou pra alguém?
— Ainda não.
— Puxa. Obrigado.
Com o tempo, ganhou uma reputação. Era de confiança. Um dia, foi procurado por um amigo com uma oferta de emprego. O salário era enorme.
— Por que eu? – quis saber.
— A posição é de muita responsabilidade – disse o amigo. – Recomendei você.
— Por quê?
— Pela sua discrição.
Subiu na vida. Dele se dizia que sabia tudo sobre todos, mas nunca abria a boca para falar de ninguém. Além de bem-informado, um gentleman. Até que recebeu um telefonema. Uma voz misteriosa que disse:
— Sei de tudo.
— Co-como?
— Sei de tudo.
— Tudo o quê?
— Você sabe.
Resolveu desaparecer. Mudou-se de cidade. Os amigos estranharam o seu desaparecimento repentino. Investigaram. O que ele estaria tramando? Finalmente foi descoberto numa praia distante. Os vizinhos contam que uma noite vieram muitos carros e cercaram a casa. Várias pessoas entraram na casa. Ouviram-se gritos. Os vizinhos contam que a voz que se ouvia era a dele, gritando:
— Era brincadeira! Era brincadeira!
Foi descoberto de manhã, assassinado. O crime nunca foi desvendado. Mas as pessoas que o conheciam não têm dúvidas sobre o motivo.
Sabia demais.
Luís Fernando Veríssimo. Comédias da Vida Privada. Porto Alegre: L&PM, 1995, p.189-91)
 
Análise do Texto “Brincadeira”
1.  Copie a alternativa correta: O texto “Brincadeira” pertence ao gênero:
(     ) fábula‚ pois apresenta uma moral‚ um ensinamento no final do texto.
(     ) conto maravilhoso‚ pois narra fatos extraordinários‚ de encantamento.
(    ) crônica‚ pois narra fatos banais do cotidiano e pretende refletir e/ou divertir.
(     ) notícia‚ pois relata fatos reais do dia a dia.
 
2.  Que tipo de narrador encontra-se no texto “Brincadeira”. Retire um trecho do texto que confirme sua resposta.
 
 
3.  Qual é o tempo do enredo do texto “Brincadeira”? Lembre-se: O tempo é o período de duração da história‚ quanto tempo você acha que durou a história da crônica?
 
 
4.  Qual é o principal espaço em que ocorrem os fatos dessa crônica? Lembre-se: O espaço é o lugar onde a história acontece.
 
 
5.  A crônica “Brincadeira” é constituída quase que na sua totalidade por diálogos entre o personagem principal e suas “vítimas” Com quantas vítimas ele conversou durante todo o enredo da crônica?
 
6.  Pesquise no dicionário on-line da Língua Portuguesa o significado das seguintes palavras.
a)    Reputação.
b)   Discrição.
c)    Desvendar.
d)   Impostor.
 
7.  De acordo com a definição da palavra “impostor”‚ você diria que o texto narra a história de um impostor? Por quê?
 
8.  Todo texto narrativo apresenta uma personagem principal, à qual se dá o nome de protagonista. Quando há uma personagem que se opõe às ações e aos interesses do protagonista, ela é chamada de antagonista. No início do texto, vemos que o protagonista “Descobriu que tinha poder sobre as pessoas”.
a)  O que as pessoas temiam?
 
b)  Copie qual dos itens seguintes traduz o tipo de poder que supostamente o protagonista tem?
(     ) poder econômico          (      ) poder político         (     ) poder da informação
 
 c)  Copie qual das frases abaixo confirma sua resposta anterior?
(     ) “Sei de tudo”
(     ) “Daí nada. Só queria que você soubesse que eu sei.”
(     ) “Se você andar na linha, eu não conto.”
 
9. Graças ao “silêncio”, o protagonista ocupa cargos de confiança e “sobe na vida”. Até que um dia as coisas mudam.
a)  Copie qual dos ditos populares a seguir traduz a nova situação vivida pelo protagonista.
(     ) Antes tarde do que nunca.
(     ) O feitiço virou contra o feiticeiro.
(     ) Os últimos serão os primeiros.
 
 b)  No caso das vítimas, desconhecemos o segredo que elas guardavam. Contudo, no caso da protagonista, sabemos qual é o seu segredo. O que supostamente é o “tudo” mencionado pela “voz misteriosa”?
 
 c)  O protagonista tem poder sobre as demais pessoas porque supostamente tem informações sigilosas sobre elas. Contudo, a partir do momento em que ele se torna vítima de sua própria “brincadeira”, quem passa a dominar quem?